O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a photo livres_et_plume_zps6304ebd5.jpg fingir

que é dor
A dor que deveras sente.

                                                                       Fernando Pessoa

 

 

JESUS E MARIA TÊM MORADA NESTE SITE ABENÇOADOS SEJAM AQUELES QUE NÃO OS NEGAM....

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ELE PODERIA JAMAIS DEIXAR O SEU TRONO DE REI, MAS SE FEZ UM DE NÓS PARA NOS DAR A LUZ, FOI O SEU IMENSURÁVEL AMOR, AGORA EU SEI, E NÃO OS PREGOS QUE O SEGURARAM NA CRUZ!

 

Lidia Vasconselos

 

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A SERPENTE DE VENEZA (LE SERPENT DE VENISE)[Roman]
A SERPENTE DE VENEZA (LE SERPENT DE VENISE)[Roman]

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                                                          Resumo:


" Filha de um rico comerciante florentino, Chiara Maltese esposa Francesco Pisani Conde di Falco. Sem vintém, ele espera encontrar no casamento meios para melhorar sua imagem e em troca dá seu título a uma mulher rica e bonita.
Esta farsa de casamento resulta com a morte do conde apunhalado pelo seu amante que não suporta vê-lo casado com uma mulher. Acusada do assassinato, Chiara é forçada a fugir para provar sua inocência. A fuga leva-a a Veneza, onde ela espera encontrar, Enzo di Rivaldi. Rico banqueiro veneziano, Enzo di Rivaldi sucumbirá aos prazeres do amor de Chiara tornada cortesã para se sustentar.
Mas o seu amor, será ele forte o suficiente para aceitar que a mulher amada, seja acusada de assassinato? E Valeria San Marco atraente veneziana, vai aceitar de desvanecer em frente da bela florentina? Enquanto, amores contrariados se jogarão na cidade de todos os prazeres, um monstro hediondo, tortura meninas antes de lhes arrancar seu órgão vital. Patrocinado pelo Doge Alvise Mocenigo I, Enzo di Rivaldi terá por missão de rastrear o assassino. Sairá ele intato desta missão? E Chiara? Conseguira ele salvá-la do enredo horrível que foi estabelecido bem antes do nascimento de ambos dois?
Enquanto, durante o Carnaval, vão se instalar os pastichos de ópera destinados aos cavaletes e que as vilanelas das ruas vão ser o teatro soar inspirado por uma festa onde vão se misturar: fragilidade, distanciamento, beleza, estranheza, estilização dos corpos e das vozes , encontros ilegítimos e decepções, sonhos e descobertas macabras. Mais do que nunca fiel a si mesma Veneza vai se transformar num imenso teatro barroco, onde todos terão um papel. "


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Gabriela Gomes da Fonseca

 

 A SERPENTE DE VENEZA

 Capitulo 1

 

                                     Um grito agudo como o grito de uma alma atormentada quebrou a escuridão.
Em sua cama de palha Chiara endireitou-se, piscando os olhos várias vezes tentando romper a noite eterna da sua masmorra, suas pupilas ardiam e cederam impotentes face as trevas. Levantou o rosto para o teto que ela sabia baixo por lá ter batido com a cabeça nos primeiros dias do seu encerramento, e proferiu uma queixa.


Há quanto tempo ela estava ali? No início, ela tinha contado. Dois. Três. Em seguida, no quarto dia, ela hesitou. Era o quarto dia? Não era o segundo! Não, era o quarto. Ele só parou quando sua mente confusa, não soube fazer a diferença entre o dia e a noite. Então ela procurou para o outro marcador, fixando-se quando o carcereiro lhe levava um pedaço de pão duro e água. Até que um dia ele deixou de lá ir, deixando Chiara sem comida, privando-a ao mesmo tempo, da única ligação que ela tinha com o mundo exterior, impedindo a sua mente de afundar.


Outro grito soou, terrível. Com o plano de suas mãos, Chiara cobriu seus ouvidos, mas não era suficiente. Os gritos eram tais que atravessavam sem encontrar obstáculos a carne e as palmas das mãos, penetrando sua audição para desaguar em seu corpo. As imagens da tortura dos prisioneiros, reuniram-se na sua mente. Ela imaginava os corpos dilacerados, cujos membros se destacavam, as unhas arrancadas e muitos outros tormentos saídos da imaginação fértil dos homens.
Chiara lembrava-se de seu terror indescritível quando ela tinha sido levada para a câmara de tortura para interrogatório. Quando ela tinha visto os instrumentos utilizados pelos carrascos, ela tinha entrado em pânico e tinha caiu ajoelhada com as mãos postas implorado que a preservassem, não era necessário que a torturassem, porquê ela confessava tudo.
Os carrascos tinham-se rendido às suas orações com caretas de decepção, jogando garras e branco-quente nas brasas com grande estrondo, engolindo suas decepções por não lhe poderem infligir os abusos com os quais eles se queriam desfrutar.

Foi acorrentada a uma cadeira, que ela acenou para todos os encargos que a referiram culpada. Sim, ela era uma assassina. Sim, ela era uma bruxa. Sim, ela era um pecadora, usando seu charme para escravizar os homens e faze-los escravos dos seus instintos mais básicos.
- Sim, eu sou isso tudo. Meu Deus, peço perdão.
A sentença que se seguiu não lhe deixou nenhuma esperança: seria queimada viva.

Foi uma dor aguda que a trouxe de volta à escuridão da masmorra. Alguém estava a comer o dedão do pé e com um aceno de mão cega, ela espantou o roedor que rangeu em protesto. Com um soluço na parte de trás da garganta, ela recuou na escuridão da masmorra, as lágrimas que ela tinha guardado até agora correram por suas bochechas cavando sulcos claros em suas bochechas cinzentas de sujeição. Seu rosto repousando sobre suas coxas, Chiara chorava sobre sua vida e seu amor perdido.
- Onde estás? Não me abandones, te imploro... Enzo...

Lá fora um dia novo começava. Da mais pequena rua até a maior praça subiam os sons de uma cidade vibrante, continuamente conduzida por seus habitantes, que dos mais pobres aos mais ricos amavam festejar e se preparavam para celebrar a paixão louca de Carnaval. Ao largo no mar, um barco a vela carregado com mercadorias fazia sua entrada ao porto da sereníssima Veneza.

 



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                                                                          Capítulo 2







No meio da primavera, um sol brilhante iluminava a Toscana de seus raios. Entre as colinas aos arredondamentos multicoloridos serpenteavam as estradas que ligavam os vales entre eles. Tais fitas, elas fiavam para o infinito através das ricas terras de uma província onde a natureza e o homem pareciam ter compartilhado a mesma paleta, criando uma decoração sábia e harmoniosa de cores subtis e douradas. Onde também as oliveiras, as vinhas e os ciprestes formavam uma arquitectura natural onde se encontrava o gosto artístico inato do povo da Toscana.
Era numa dessas estradas que conduziam para o sul que a carroça ia andando. Puxada por quatro cavalos a galope, ela engolia as milhas com o som do chicote do seu cocheiro.
Através da janela localizada na altura do rosto, Enzo di Rivaldi olhava espantado para a paisagem que lhe passava diante de seus olhos. Um momento seus pensamentos foram para aquela que fazia bater seu coração: Valeria. - Será que você gostaria da campanha, mia bellissima? Provavelmente não. Você é muito urbana.
Seus lábios tinham murmurado os seus pensamentos, suspirando Enzo recuou em seu acento.
Foi a voz do cocheiro que o tirou do sono em que o esgotamento dos dias de viajem, e os solavancos regulares do transporte o tinha feito cair.
- Signore, estamos a chegar.
Enzo ergueu-se e diante dos seus olhos ainda pesados de sono, numa luz âmbar e diáfana estava se desenhando a pátria dos gênios e das artes na rica bacia do Arno: Florença.
Poucos minutos depois passavam pela porta da cidade murada. Após a calma serena do campo, a agitação da cidade os acolheu. Eles entraram pelas ruas estreitas da cidade através das praças admirando os palácios erigidos para simbolizar o luxo perpétuo em que os florentinos viviam.
Na curva de uma praça quadrada no centro do qual estava uma fonte, eles se voltaram numa rua sombreada pelo imponente palácio, Maltese.
A sala na qual Enzo di Rivaldi foi conduzido na chegada era espaçosa. Sob o tecto pintado com cenas comemorando o passado sumptuoso da cidade, estava colocada uma grande mesa na qual ele foi convidado sentar-se para comer antes de juntar o dono da casa. O lanche acabado, foi levado para uma segunda sala também espaçosa. O tecto era decorado com vigas pintadas de branco e cenas de batalha decoravam duas paredes. Os outros dois estavam ocupados por uma enorme lareira diante da qual tinham sido colocadas duas cadeiras baixas e um escritório construído com madeira preciosa. O outro por uma fileira de livros com grandes ligações douradas com ouro fino, e a porta por onde ele acabava de entrar.
- Enzo! Bem-vindo.
Fabio Maltese tinha-se levantado de sua cadeira á entrada do Enzo e dava um paço em direcção ao amigo com as mãos estendidas. Os dois homens cumprimentaram-se com um abraço e sentaram-se para beber um copo de grappa. Apesar de alguma apreensão que se adivinhava pela contracção dos músculos de sua mandíbula, Fabio Maltese sorria. Seu rosto curtido pelo sol, era emoldurado por caracóis brancos amarrados com uma fita atrás da cabeça. Os seus olhos castanhos atentos, e uma oratória facilidade tinha feito dele, e apesar de seu pequeno tamanho, um homem formidável no negócio. Seu negócio, baseado em lã, tinha-o tornado uma das maiores fortunas de Florença. Este plebeu, tratava agora como um igual com os grandes senhores da Itália.
- Como vai a Sereníssima?
- Mal infelizmente, a Batalha de Lepanto esgotou o povo e agora Veneza está abandonada e com a assinatura do tratado com o Império Otomano aumenta a sua dívida . O povo só pode sofrer meu amigo.
Fabio Maltese assentiu.
- Essas guerras são realmente a espada de dois gumes, por um lado trazem a grandiosidade de Veneza, mas, por outro acabam com ela.
Depois destas palavras, o que parecia suar como uma sentença, os dois homens permaneceram em silêncio por um momento. Fabio aproveitou deste momento para detalhar Enzo di Rivaldi.
Enzo era um homem jovem, trinta anos, no máximo. Seus olhos eram tão escuros quantoo seucabelo encaracolado. Lábios bem franjados e um nariz aquilino terminavam o contorno de um rosto de maçãs salientes. De pele marrom e de corpo fino, emanava dele uma inteligência aguda que empunhava o respeito dos outros financeiros dos mais formidáveis, pouco usados para dobrarem as costas diante dos mais jovens do que eles. Facilidade do gesto, e uma elegância natural lhe valia o fascínio das mulheres, que desmaiavam com o amor, quando o seu olhar ficava velado de trevas.
Bebendo alguns goles de grappa, Fabio não quiz parecer intrusivo na contemplação do jovem e levantou-se rapidamente, convidando-o a segui-lo no pátio ao lado da sala.


Uma leve brisa fazia gentilmente vibrar os ramos de um cipreste com um tronco retorcido e centenário. No ar, flutuava a fragrância de jasmim e hortelã. Pensado e desenhado para lembrar o antigo passado de grandeza de Roma a conquistadora o terraço mostrava dois quadrados grandes de água cercados por árvores frondosas com galhos, alguns bancos de pedra pareciam esperar por ocupantes procurando a sombra reconfortante dos ciprestes. Foi num deles que os dois homens se sentaram.
- Veneza está assim tão arruinada? A lã está a risco de mal se vender?
- O Fabio isso não é o pior. O risco é que outros negociantes colocaram-se no mercado. E tornam-se fortes concorrentes para si, se meu pai lhes dá o crédito de que necessitam. Mas parece-me que não é uma reversão da fortuna que o fez pensar em me chamar ao pé de si?
Fabio sorriu e estalou a língua depois de um último gole de grappa.
- Não, meu filho, na verdade. Como eu te detalhei na carta que te enviei, vou casar a minha filha, com o filho do Conde di Falco.
O Ton de Fabio era jovial, mas a preocupação entendia-se na sua voz. Enzo não demorou muito a questioná-lo.
- E dá-te preocupação Fabio?
- Não é bem assim. Este casamento aquece meu coração. No entanto, os di Falco não têm dinheiro ou muito pouco. Só lhes sobra umas parcelas de terreno que se as vendem, não cobrem todas as suas dívidas. Ao mesmo tempo, é claro que eles têm um estilo de vida que sugere que seus problemas financeiros são ... inexistentes.
Sem tirar os olhos de seu amigo, Enzo assentiu.
- És pai dela, o teu medo só pode ser justificado. Presumo que a dote que acompanha o anel vai lhespermitir satisfazer as suas dificuldades financeiras. Mas ... Por que me chamas-te ao pé de ti? Eu sou um banqueiro, e não advogado.
Fabio fixou o Enzo como seus lábios se moviam numa resposta, tentando esconder a ansiedade persistente que apertava seu coração.
- Só porque tu és o único homem digno de minha confiança. Tu deves fazer de modo que se ... Chiara se tornasse uma viúva antes de... Deus é chato pensar que ... Enfim gostava que recuperasse pelo menos metade do seu dote.
Acostumado a esfregar ombros com os mais inteligentes negociantes, dos mais honestos aos menos escrupulosos, Enzo manteve uma calma desconcertante, diante das palavras de seu amigo.
- Metade dizes tu? Hum! Vai ser fácil, é só preciso fazer assinar um contrato ao futuro marido ... Vamos Fabio, é realmente tudo o que te causa tantos problemas, e forçou a fazer-me vir de tão longe? E porquê que é a Chiara viria a ser viúva? Seu futuro marido está a morrer?
Sobre as últimas palavras de Enzo, Fabio Maltese levantou-se, deu alguns passos e perdeu o seu olhar na contemplação de uma linha de oliveiras que terminava a perspectiva do pátio.
- Não! Disse o Fabio com um tom mais firme. Francesco di Falco não é frágil, mas ... Deus me livre! Eu não tenho nenhuma prova.
As sobrancelhas de seu interlocutor se arquearam de frente á terrível ansiedade que seu amigo não conseguia mais esconder e se mostrava insidiosa.
- Provas? Mas provas de que? Fabio não é de sua eventual viuvez que me estas a falar , mas da sua morte.
Levantando-se, Enzo aproximou-se do seu amigo, cujo rosto tinha-se tornado lívido.
- Suspeito algo terrível nesta família meu amigo. Não posso explicar isso, mas eu temo pela minha Chiara. Sua morte, eu prefiro não pensar, mas, sim, isso é parte da minha suspeita terrível. Aqui na minha casa, não estou falando com um homem de dinheiro, mas, com o homem de fé, que paga com Deus a culpa de outra.
A última replica arrasou.
A mandíbula de Enzo se contratactou sob uma violenta raiva que ele abafou rapidamente. Com uma voz branca, ele perguntou:
- Tua esposa, o que é que ela diz?
Abrindo os braços ao seu corpo com um gesto fatalista, Fabio continuou.
- Oh, minha esposa! Ela é subjugada, só jura por eles. Segundo ela, nenhuma família poderia melhor atender a nossa filha.
- Fabio, dás me a impressão de suspeitares uma família demoníaca.
Um silêncio pesado instalou-se no pátio. Envergonhado, Enzo tomou a palavra de novo com o tom mais seco.
- Não é possível.
Ele tinha colocado a mão sobre o ombro de seu amigo. De alta estatura, o Enzo era uma cabeça mais alto do que o Fabio Maltese, ele fixava para seu rosto e encontrou seus olhos e pensou ler neles algo que o fez estremecer. Era a loucura que brilhava fortemente nos olhos do homem outrora tão respeitável? Ou algo mais? Fabio afastou-se das garras do Enzo e recuou.
- Possível ou não, eu nado na mais escura confusão! Tenho a impressão de ser uma mulher idosa e supersticiosa, mas todas essas idas e vindas de noite.... muito tarde... .. essas pessoas vestidos de preto, vêm quando todos estão dormindo e que nunca se veem durante o dia.
- Por que não cancelas o casamento se não te agrada? Tens direito de o fazer se algo te preocupa.
- Enzo é impossível. Agora que minha esposa se fez á ideia de que sua filha seria uma condessa, ela não quer ouvir falar de outra coisa. Como eu não tenho nenhuma prova do que eu digo, não me atrevo a ir contra ela.


A conversa entre os dois homens se estendeu por grande parte da noite. Quando chegou a hora do almoço, Fabio Maltese explicou a ausência de suas damas, pois elas tinham partido para a casa do conde dois dias antes. Frente á surpresa de seu amigo, Fabio explicou que tinha sido necessário que eles se vejam sós e que elas não soubessem da sua vinda.
- Sylvia diria novamente que eu sou um velho tolo. Talvez ela tenha razão. Mas tu, como homem de fé, tens de acreditar em mim. Se eles realmente estão sem dinheiro o que os impediria de matar a minha Chiara para ficarem com sua fortuna?
Depois de uma refeição saudável, Fabio, alegando fadiga severa, retirou-se para seu apartamento, deixando Enzo livre para escolher o que ele faria da sua noite. O jovem depois destas horas de imobilidade não é sentida para ir para a cama cedo, após ter soado pediu um cavalo de cela.
Após a calma do palácio de Fabio Maltese, o tumulto da cidade foi uma libertação para Enzo. As palavras do seu amigo tinham-no enfrentando com os seus próprios demônios.
Enzo di Rivaldi, se sua mãe não tivesse pecado, ele agora teria inteiro, o nome altamente respeitado da pessoa que era seu pai Giacomo Montebello di Rivaldi, formidável financeiro que segurava nas suas mãos alguns dos mais altos notáveis da Itália.
Casado com uma bela mulher de origem francesa que lhe tinha dado dois filhos, ele tinha todos os motivos para ser um homem feliz. Mas um espinho espetou-se nesta felicidade, no pecado de adultério de sua esposa. Nesta aventura, que terminou com a morte misteriosa do seu amante e seu exílio para um convento na muito distante Sicília, nasceu um segundo filho: Enzo
Seus primeiros dez anos, a criança não conheceu outra coisa que a paz do convento. Iluminado pela luz divina, ele prometeu a si mesmo na idade de dez anos para se tornar um homem de Deus. Este era, independentemente do destino, que se jogava de tudo de forma brilhante e especialmente dos homens, desviando-os do caminho que tinham escolhido.

 

 

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* 1573 = Abandonado por seus aliados, Veneza, assinado em 07 de março um tratado com o sultão do Império Otomano em que se compromete a pagar 100 mil ducados por três anos e renunciar a suas pretensões de Chipre.